Meu primeiro encontro com a cerâmica aconteceu quando eu tinha apenas seis anos. Foi uma conexão imediata, uma paixão que só cresceu com o passar do tempo. Esse fascínio me levou até a Itália, onde busquei técnicas e conhecimentos que aprofundassem essa descoberta e alimentassem minha curiosidade insaciável sobre o mundo da cerâmica.
Como artista plástica, uso a filosofia da simplicidade e da aceitação das imperfeições para expressar a minha visão sobre o mundo. Acredito que a verdadeira beleza está na autenticidade e na natureza transitória das coisas. Assim como as marcas do tempo no rosto e os galhos secos das árvores no inverno, vejo o valor no que é simples, imperfeito e passageiro. Para mim, a vida é uma dança de formas e momentos únicos, e a beleza reside exatamente nessa espontaneidade e fluidez.